HEMODIALISE

HEMODIALISE

segunda-feira, 8 de abril de 2013

DICAS DE SAÚDE


quinta-feira, 28 de março de 2013

BOM DIA

quarta-feira, 27 de março de 2013

QUANTO TEMPO DURA HEMODIALISE?


Em geral, a hemodiálise é feita três vezes por semana, com duração de quatro horas cada sessão. Podem existir variações neste tempo de acordo com o tamanho e a idade do paciente, assim como em uma mulher grávida.

Adultos de grande porte podem necessitar de um tempo maior. Atualmente, podemos medir a quantidade de diálise e podemos mudar essa quantidade, aumentado ou diminuindo o tempo de diálise, o número de sessões semanais, o fluxo de sangue ou o tamanho do dialisador.

Em geral, de três a quatro horas. Enquanto o sangue é filtrado, retira-se também o excesso de água e sal que o paciente reteve. Quando os rins não funcionam, os líquidos e o sal ingeridos não são eliminados. É bom lembrar que não existe sal sem água nem água sem sal no organismo.

Quer dizer, se o indivíduo ingerir nove gramas de sal numa refeição, automaticamente será obrigado a tomar um litro de água. Por isso, entre uma sessão e outra de hemodiálise, o paciente com insuficiência renal crônico·.

MAQUINA DE HEMODIALISE


Funciona como um rim artificial planejado apenas para filtrar o sangue, porque os rins têm também a capacidade de produzir hormônios e vitamina D, controlar a pressão arterial e mandar a medula óssea fabricar sangue. Por isso, quase 100% dos pacientes com insuficiência renal têm anemia não por falha da fábrica de sangue, mas por falha na ordem para fabricá-lo. No entanto, essas deficiências podem ser corrigidas com medicamentos sob a forma de comprimidos ou injeções, para que o indivíduo tenha a melhor qualidade de vida possível.
Uma sessão convencional de hemodiálise tem, em média, duração de 4 horas e freqüência de 3 vezes por semana. Entretanto, de acordo com as necessidades de cada paciente, a sessão de hemodiálise pode durar 3 horas e meia ou até mesmo 5 horas, e a freqüência pode variar de 2 vezes por semana até hemodiálise diária para casos seletos.



O transplante é a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. É o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um paciente com insuficiência renal crônica terminal. Hoje, no Brasil, aproximadamente 35.000 pacientes com insuficiência renal crônica estão em tratamento pela diálise. Destes, somente três mil conseguem ser transplantados anualmente. A razão dessa longa fila de espera se deve ao pequeno número anual de transplantes renais. No Brasil, só conseguimos transplantar 10 % dos pacientes que estão na lista de espera.

Todo o paciente renal crônico pode se submeter a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: suportar uma cirurgia, com duração de 4 a 6 horas; não ter lesões em outros órgãos que impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares; não ter infecção ou focos ativos na urina, nos dentes, tuberculose ou fungos; e não ter problemas imunológicos adquiridos por muitas transfusões ou várias gestações.

Quem pode doar um rim?

Podem doar rim pessoas vivas e pessoas em morte cerebral. O doador vivo pode ser da família (pai, mãe, irmão, filhos), ou de outra pessoa relacionada com o receptor. Todos os doadores vivos devem estar em plena consciência do ato que estão praticando. Após serem examinados clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contra-indicação podem doar o rim.
Fazemos esse encaminhamento para o transplante renal.

CUIDE DOS SEUS RINS

Beba o equivalente a 8 copos de água ao longo do dia, principalmente nos períodos de calor intenso, baixa umidade ou atividade física.
Não abuse do sal na alimentação.
Mantenha o peso corporal adequado.
Faça um simples exame de urina por ano.
Meça a pressão arterial de 2 a 3 vezes por ano (principalmente após os trinta anos de idade).
Evite fumar.
Faça exames de sangue para verificar as taxas de glicose, ácido úrico, colesterol e triglicerídeos pelo menos uma vez ao ano.
Reduza o consumo de bebidas alcoólicas.
Mantenha atividade física regular.
Realize avaliação prostática após os 45 anos de idade.
Procure um nefrologista em caso de mudança da cor/aspecto da urina; urina espumosa; presença de inchaço, dor/ardor ao urinar; dor lombar; fraqueza, desânimo, náuseas e vômitos matinais.

O que é insuficiência renal?

Os rins possuem funções primordiais para manutenção da vida, sendo responsáveis por quatro atividades vitais no organismo:


Eliminar toxinas do sangue por um sistema de filtração;
Regular a formação do sangue e a produção dos glóbulos vermelhos;
Regular a pressão sanguínea;
Controle do delicado balanço químico e de líquidos de nosso corpo.

O desvio funcional, de qualquer uma das atividades renais, caracteriza-se por um estado de Insuficiência Renal, em que o diagnóstico é expresso por uma perda maior ou menor da função renal. Mas somente após a análise dessas funções nos permite afirmar que há perda da capacidade renal caracterizando níveis de insuficiência. Nenhuma prova isolada é suficientemente exata ou fiel para avaliar a função renal, por isso, devem ser feitas várias provas, analisando a filtração, a reabsorção, a excreção e a secreção renal.

A insuficiência renal (perda das funções dos rins) pode ser aguda ou crônica.


Insuficiência Renal Aguda (IRA)
Trata-se de uma perda súbita e quase completa da função renal, podendo durar horas ou dias, dependendo do tratamento imediato da causa base. Em alguns pacientes com doenças graves, os rins podem parar de funcionar de maneira rápida, porém temporária. Rápida porque a função renal é perdida em algumas horas e temporária porque os rins podem voltar a funcionar após algumas semanas. Em muitas ocasiões o paciente necessita de ser mantido em tratamento dialítico associado á terapias medicamentosas, até que os rins voltem a funcionar.


Insuficiência Renal Crônica (IRC)
Trata-se de uma perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Ao prejudicar 50% da função renal, os pacientes permanecem quase que sem sintomas, caracterizando umadoença silenciosa, em que alguns sinais e sintomas na maioria das vezes não causa incomodo ou são atribuídos a outras patologias. As três causas mais comuns da IRC são a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes (glicose elevada no sangue) e glomerulonefrite (infecção da estrutura funcional do rim).  Após a realização dos exames específicos caso os  rins estejam funcionando com 10-12% da função renal normal, podem-se tratar os pacientes com  medicamentos e dieta. Quando a função renal se reduz abaixo destes valores, torna-se necessário o uso de outros métodos de tratamento da insuficiência renal: diálise ou transplante renal.