O transplante é a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um
doador. É o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um
paciente com insuficiência renal crônica terminal. Hoje, no Brasil,
aproximadamente 35.000 pacientes com insuficiência renal crônica estão em
tratamento pela diálise. Destes, somente três mil conseguem ser transplantados
anualmente. A razão dessa longa fila de espera se deve ao pequeno número anual
de transplantes renais. No Brasil, só conseguimos transplantar 10 % dos
pacientes que estão na lista de espera.
Todo o paciente renal crônico pode se submeter
a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: suportar
uma cirurgia, com duração de 4 a 6 horas; não ter lesões em outros órgãos que
impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares; não ter
infecção ou focos ativos na urina, nos dentes, tuberculose ou fungos; e não ter
problemas imunológicos adquiridos por muitas transfusões ou várias
gestações.
Quem pode doar um rim?
Podem doar rim pessoas vivas e pessoas em morte
cerebral. O doador vivo pode ser da família (pai, mãe, irmão, filhos), ou de
outra pessoa relacionada com o receptor. Todos os doadores vivos devem estar em
plena consciência do ato que estão praticando. Após serem examinados clínica e
laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contra-indicação podem doar o
rim.
Fazemos esse encaminhamento para o transplante renal.
Fazemos esse encaminhamento para o transplante renal.
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